Se sua empresa está desenvolvendo um plano estratégico de médio prazo, definir os indicadores certos para acompanhar a eficiência desse planejamento é essencial. Sem métricas claras, torna-se difícil avaliar a eficácia do plano e identificar o que precisa ser ajustado.
Ainda assim, você deve estar se perguntando: mas quais indicadores monitorar? Ainda que dependa dos seus objetivos, certos indicadores são fundamentais – tais como os financeiros, que são indispensáveis para medir o sucesso e a consistência de qualquer estratégia de médio prazo.
Confira abaixo os principais indicadores e veja como usá-los para manter e aprimorar seu plano estratégico de médio prazo. Eles servirão como ferramentas valiosas para fortalecer sua empresa no mercado.
Principais indicadores de um plano estratégico de médio prazo
1 – Percentual de lucratividade
A margem de lucro de uma empresa é, em primeiro lugar, um dos indicadores mais importantes para a estratégia. Portanto, é natural que o cálculo de lucratividade seja um dos principais “medidores” de efetividade de um plano estratégico de médio prazo.
Há duas razões para isso: primeiramente, lucro é o oxigênio das empresas. É por meio dele que será possível investir em frentes essenciais para o crescimento da empresa – tais como equipamentos, colaboradores, pesquisa e desenvolvimento, entre outros. Em segundo lugar, medir a lucratividade do negócio pode ser um termômetro para medir a eficiência das ações desdobradas ao longo do período.
Quanto mais próximo ele estiver do objetivo proposto, mais satisfatório será seu resultado. Porém, se o percentual de lucratividade estiver muito distante da meta proposta, será necessário pensar em rotas alternativas. Com o objetivo de aumentar a taxa de lucro, uma saída poderá ser aplicar reajuste de preços, como forma de potencializar o fluxo de caixa.
2 – Ticket médio das vendas
Ao definir preços, estabelece-se uma média do valor que se espera que cada cliente gaste. Essa quantia, conhecida como ticket médio, é calculada dividindo o total arrecadado em determinado período pelo número de clientes atendidos.
Uma coisa é certa: monitorar o ticket médio no plano estratégico de médio prazo é essencial para compreender se o time de vendas alcançou as metas. Além disso, esse indicador é um indicativo que mostra se é necessário ajustes nos preços, para melhor adequação ao mercado, ou confirma que a estratégia adotada está dando resultados positivos.
3 – Market share
Para uma empresa ser referência em seu setor, é vital manter um market share sólido. Por isso, acompanhar esse índice permite avaliar a eficácia do plano estratégico de médio prazo, mostrando como a marca se posiciona perante a concorrência.
O nível de participação pode ser medido por indicadores concretos, como percentual de dominância no setor, fidelidade de clientes, variedade de produtos e serviços oferecidos e influência comercial.
Uma boa participação no mercado geralmente reflete uma estratégia eficaz. Ainda assim, é importante também verificar se os retornos financeiros vão ao encontro dos objetivos da organização.
4 – Nível de produtividade
Para alcançar os resultados esperados, é essencial que todos os setores da empresa, das lideranças aos colaboradores da linha de frente, trabalhem com foco nas metas estabelecidas.
O nível de produtividade é um dos indicadores mais diretos da eficácia de um plano estratégico. Quando as equipes mantêm alta produtividade, isso indica que o planejamento está sendo bem executado e que a cultura organizacional foi incorporada. Já se houver sinais de baixa produtividade ou desmotivação, pode ser necessário revisar pontos específicos do plano e recalcular a rota para otimizar o desempenho.
5 – Turnover dos funcionários
Manter uma baixa taxa de turnover é vital, pois a alta rotatividade traz prejuízos significativos, como perda de conhecimentos internos, impactos na cultura organizacional e perda de colaboradores experientes.
Uma taxa de turnover elevada sinaliza ineficiência no plano estratégico, prejudicando a consistência do planejamento. Em contrapartida, uma taxa baixa reforça a confiança da empresa em suas equipes e fortalece a cultura organizacional, reduzindo riscos de fracasso em projetos.
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