O que esperar de 2023 no mundo empresarial?

O período de festas chegou. E, junto com ele, as famosas promessas de final de ano – quem nunca falou que ia ler mais ou guardar mais dinheiro no ano seguinte, que atire a primeira pedra. Já no cenário empresarial, essa é a hora de traçar o planejamento estratégico de 2023 com base nas tendências que poderão ditar alguns padrões de comportamento neste período que está por vir. 

Pode até parecer que falar sobre tendências seja algo obsoleto. Mas, acredite, essa pauta é essencial. Em um mercado tão volátil e instável como o que estamos inseridos hoje, para manter-se relevante é importante que as ações da empresa andem de mãos dadas com as inovações, tecnologias e, até mesmo, padrões que podem surgir.

Em resumo, mais do que adiantar as iniciativas e projetos do próximo ano, criar um planejamento estratégico é um trabalho de leitura de fatores macroeconômicos, bem como a interpretação daquilo que o ecossistema espera de você.

Por isso, meu objetivo hoje é trazer algumas das principais tendências do mundo empresarial – pela experiência que tivemos com a Nordex ao longo deste ano. A ideia é que esses insights ajudem você a definir os recursos que contribuirão para o crescimento sustentável do seu negócio em 2023.

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Afinal, quais as tendências para 2023?

Antes de falar de futuro, é importante refletir sobre o ano que passou. Apesar de ser marcado por uma atuação mais livre e ativa das empresas, temos que concordar que 2022 ainda foi repleto de incertezas. E, de fato: a volatilidade, a transformação ágil e perfil resiliente foram três heranças deixadas pela pandemia.

Existem muitas tecnologias e padrões de comportamento que devemos mapear e monitorar. Contudo, listei apenas aquelas que acredito fazer mais sentido para a construção de um planejamento estratégico que visa algo que valorizo muito – não só na Nordex, mas em todas as empresas que já prestei consultoria – o crescimento sustentável. Pode ser que, com o passar dos meses, os tópicos que destaquei mudem. Mas, neste início de ano, essas são as pautas mais relevantes.

Sustentabilidade – ou ESG

O ESG – ou Sustentabilidade – ficou em evidência neste ano. Contudo, já passou da hora deste conceito sair do âmbito do debate e, de fato, integrar os projetos e estratégias das empresas. Afinal, há uma cobrança cada dia mais intensa, por parte de investidores e clientes, por ações mais sustentáveis. E isso vale para todos os segmentos do mercado.

Para que isso aconteça, no entanto, teremos que entender o conceito de ESG em sua totalidade. A começar que ele não diz respeito apenas ao meio ambiente. Pelo contrário. Bem estar social e promover governança corporativa também compõem a metodologia.

Tendo compreendido isso, é hora de mapear os impactos da empresa nos âmbitos sociais, ambientais e de governança. Isso ajudará a direcionar as ações e, principalmente, as metas estabelecidas no planejamento estratégico no sentido da sustentabilidade.

Meu principal conselho é: fique atento às pautas, tecnologias e inovações na frente de ESG. Decerto, este já não é mais um tema distante da nossa realidade, tampouco inviável de ser aplicado.

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Transformação digital

Vivemos em um mundo VUCA – acrônimo em inglês para volátil, incerto, complexo e ambíguo. Isso quer dizer que, quase diariamente, temos acesso a tecnologias novas que tornam as anteriores obsoletas. Neste ano, além do aprimoramento de recursos que já estavam no radar – como Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (AI), entre outros – vimos também o lançamento de novos – como o 5G.

Por isso, é mais do que importante compreender que a transformação digital não é um episódio isolado, ao qual você submete sua empresa apenas uma vez. Ao menor sinal defasagem, é preciso considerar adaptar-se aos recursos e soluções que estão em evidência. Do contrário, você pode perder espaço para outras tecnologias e organizações.

Contudo, esse não é um passo que pode ser dado às cegas. Para que seja efetiva e, acima de tudo, promova o crescimento sustentável do negócio, a transformação digital deve ser planejada. Por isso, antes de mais nada, é preciso entender os motivos pelo qual deseja submeter sua operação a este processo, mapear as tecnologias existentes que irão desenvolver o sistema e, em seguida, traçar uma estratégia para colocar o plano em prática.

Data driven

Ser uma empresa data driven significa ser orientada por dados. Existem companhias hoje que têm enraizadas em sua operação e cultura organizacional o hábito de utilizar constantemente os dados para pautar quaisquer ações e tomadas de decisão. Por sua vez, essas informações são adquiridas por meio de ferramentas, reports ou qualquer que seja o recurso estabelecido.

Engana-se quem pensa que esta é uma realidade apenas das empresas de tecnologia ou multinacionais. A verdade é que qualquer negócio – de qualquer segmento – pode orientar sua operação por dados. Para que isso aconteça, contudo, é preciso mapear os indicadores estratégicos de cada área da companhia e criar uma rotina de mapeamento constante de tais números.

Seja na área operacional, financeira ou comercial, as informações estratégicas trazem mais segurança para empresa como um todo. Isso porque elas oferecem uma visão completa da performance do negócio – apontando se ações específicas traçadas no planejamento estratégico funcionam, de fato – e, ainda, embasam qualquer mudança que eventualmente aconteça durante o período.

Essa é uma das principais mudanças que geramos dentro de nossos clientes: a implementação de uma cultura data driven de ponta a ponta. E posso afirmar, sem sombra de dúvidas, que os benefícios colhidos após essa transformação são inúmeros.

2023 chega com a promessa de que será o ano de renovação e resiliência. Por isso, quero que aproveite essas tendências para gerar novas oportunidades para o seu negócio e, principalmente, garantir uma performance melhor neste ano que começará.

Da minha parte, desejo a você um ano próspero, cheio de ideias, projetos e, acima de tudo, crescimento!

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