O mindset para o crescimento a partir de dados

Por Gisele Mírian, consultora e coach executiva da Nordex Consultoria!

Atualmente, muito se fala sobre a importância de criar uma cultura data driven para manter um negócio competitivo perante os demais do mercado. Contudo, sabemos que alcançar tal objetivo não é tarefa fácil. Afinal, uma cultura orientada, única e exclusivamente, por dados tem diferentes níveis de complexidade.

Contudo, isso não significa que seja algo inviável. Muito pelo contrário. Aderir a determinadas ações, não só é possível, como totalmente necessário. Isso porque, para que um negócio possa crescer de forma assertiva e sustentável hoje em dia, é preciso mais do que a experiência de quem está à frente da marca. A forma como as companhias usam os recursos e inteligências atuais é o verdadeiro ‘pulo do gato’.

Para que isso ocorra, no entanto, sua operação e, principalmente, a equipe precisam estar preparados para receber tais mudanças. Não basta simplesmente impor uma transição. É importante que os integrantes compreendam os ‘porquês’ da transformação e, além de tudo, seu papel dentro deste movimento.

O que é uma empresa data driven?

O conceito de data driven se refere ao uso inteligente dos dados. Dessa forma, processos e decisões são alicerçados em dados que, anteriormente, foram capturados e analisados. Essa prática é muito mais assertiva e eficiente do que apoiar-se em suposições ou, até mesmo, experiências de “acerto e erro”.

Assim, é preciso compreender que não se trata de uma ferramenta, e sim de uma metodologia que oferece mais precisão a gestão empresarial. Consequentemente, o negócio aproveita melhor as oportunidades e se antecipa a problemas e tendências que surjam, eventualmente.

Diferente do que muitos pensam, o data driven pode – e deve – ser aplicado em qualquer empresa. Isso porque ele tem como finalidade aperfeiçoar as estratégias e tornar a operação cada vez mais inteligente e produtiva.

Contudo, para que isso aconteça é preciso desenvolver um processo operacional próprio. Para isso, será necessário utilizar recursos que mapeiam e armazenam dados internos e externos. 

Leia mais: Torne-se uma empresa data driven!

Mudança de mindset para uma cultura orientada por dados

É importante ressaltar que uma empresa orientada por dados deixa de definir estratégias com base na intuição e experiências anteriores. As informações coletadas ao longo do processo são os verdadeiros combustíveis da tomada de decisão. E fato é que a companhia que possui esse hábito consegue se antecipar em relação a criação de soluções, se diferenciar no mercado e, até, obter melhorias na gestão de pessoas.

Contudo, para que seja possível extrair todo esse potencial do método, é inevitável contar com o engajamento de TODOS os integrantes da equipe.

Isso significa que a empresa que não é data driven terá que gerir, não só um processo de transformação digital – que irá incluir o mapeamento, monitoramento e mensuração de dados em todas as esferas da empresa – como o de gestão da mudança, também.

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Tenha em mente que, em organizações que já estão mais avançadas na cultura data driven, os dados estão presentes na forma de pensar e resolver problemas. Logo, será preciso desenvolver este mesmo pensamento crítico no negócio que está transformando sua cultura organizacional. E, acredite, esta competência pode ser exercitada. 

A princípio, quando se fala em inovação no ecossistema, é normal que uma parcela de colaboradores fique desconfortável. Isso é reflexo de algumas ideias pré-concebidas em relação ao tema. Algumas delas são: mudanças bruscas na forma de executar o trabalho, ideia de que sua mão de obra será substituída por uma tecnologia ou ferramenta, entre outras. 

O que acontece, no entanto, é que o excesso de medo paralisa muitos profissionais e, até mesmo, os impede de se desenvolverem profissionalmente. Soluções novas e ‘mirabolantes’ surgem todos os dias. Por isso, ser flexível, se adaptar e estar disposto a reconstruir seus conceitos em novas tecnologias são características necessárias para todos aqueles que desejam se destacar, hoje em dia. E essa lição vale também para os líderes.

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