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October 20, 2023Pessoas e organização têm em si uma relação de troca. Uma precisa da outra para existir, crescer e expandir. E, quase sempre, não paramos para perceber a importância e a riqueza dessa relação.
Uma empresa, independente de seu segmento de atuação, foi idealizada por uma — ou muitas — pessoas e, além disso, tem uma razão para existir. Ela prestará um serviço ou fornecerá um produto que soluciona um problema ou dificuldade que já foram identificados. Contudo, há uma coisa que temos que levar em consideração: por trás do CNPJ sempre há pessoas envolvidas em todo o processo – idealização, construção, execução e entrega.
Antes de mais nada, isso não se trata apenas da prestação de serviços em troca de pagamento. Decerto, a maior parte do nosso tempo é direcionada para a esfera profissional – independentemente se o seu vínculo é presencial ou à distância.
Neste contexto, nos relacionamos com muitas pessoas, aprendemos, compartilhamos e, quase sempre, exercitamos nossa capacidade de compreender e sermos flexíveis. Isso porque o ambiente de trabalho é também desafiador no que que diz respeito ao relacionamento interpessoal. Por isso, é importante cuidar da postura e posicionamento neste espaço, a fim de manter essa relação de troca.
Afinal, se todo o processo e desenvolvimento do serviço ou produto envolve pessoas, tanto o profissional quanto empresa, precisam pensar nas trocas que são feitas ao longo do processo.
A importância da capacitação
Todo profissional precisa cuidar de sua empregabilidade, diferenciais e, principalmente, descobrir o melhor caminha para avançar na carreira. Quais investimentos são relevantes fazer para se desenvolver? Em síntese, a empresa precisa do profissional e o mesmo busca meios de ampliar seus conhecimentos e agregar mais valor a companhia.
A organização, por sua vez, sabendo quanto quer avançar em tamanho, faturamento e mercado, deve cuidar para que os profissionais se sintam motivados a crescer juntos com ela. Para isso, é fundamental proporcionar um ambiente que estimule o desenvolvimento e autorresponsabilidade pela carreira. Além disso, conscientizar, treinar e atentar para que o clima organizacional seja favorável também são boas práticas.
Ainda assim, o meu convite aqui é para ampliarmos a percepção e reconhecermos a grandeza que existe nessa troca. E, com isso, conscientizar cada parte sobre a importância de tal sinergia — a fim de que a relação se fortaleça e cresça de maneira sustentável.
Com as constantes transformações nas relações de trabalho, acredito que construimos gradativamente um novo tipo de relacionamento, em que as trocas são mais significativas e consistentes. Nesse aspecto, espera-se que a empresa ofereça um propósito e seu time entregue os resultados alinhados a ele.
Portanto, enquanto houver liga todos irão caminhar juntos. Quando a convivência deixar de fazer sentido – tanto de um lado quanto de outro – é melhor cada um seguir seu próprio caminho. Sem traumas, danos ou rancor. Caminhar em uma evolução emocional que nos proporcione um melhor gerenciamento das emoções e relações.
Por isso, é tão importante cada um ocupar-se daquilo que é sua responsabilidade. E, para a empresa, há ainda a responsabilidade de desenvolver não só os colaboradores como um todo mas, principalmente a sua equipe de líderes.
Desenvolvimento de lideranças
Gosto muito da definição de líder da Brené Brown — já fizemos uma indicação do livro dela A Coragem para liderar. Na obra, ela diz que líder é qualquer um que assuma a responsabilidade de encontrar potencial em pessoas e processos, e que tenha a coragem de desenvolver esse potencial.
Em resumo, deve-se desenvolver os líderes da empresa para que possam encontrar maneiras mais inteligentes e assertivas de fazer o que precisa ser feito, transformando potencial em potência. Para isso, é fundamental que estejam próximos de seus liderados, reconhecendo as forças e fragilidades, definindo estratégias e direcionando soluções.
Por fim, a troca entres pessoas e organização precisa ser equilibrada. Os indivíduos precisam se sentir parte do todo. Afinal, quando se sentem parte de algo maior têm uma tendência a se comprometerem genuinamente. E não estou falando aqui de situações falsas, onde há um faz de conta de que as pessoas são importantes para a organização.
Sei que temos um longo caminho até estabelecermos essa relação de troca equilibrada e saudável, de maneira que as pessoas consigam gerenciar as emoções e adversidades com maturidade emocional. Contudo, como disse no início deste artigo, todos os processos dentro de uma organização têm pessoas envolvidas.
Logo, cada um tem sua parcela de responsabilidade no cultivo dessa relação. Fato é que todos nós exercemos liderança. Mesmo que não seja líder em uma grande organização, você é líder da sua vida, carreira e atividades dentro do cargo que ocupa. Consequentemente, se não tomar as suas próprias rédeas, alguém ou alguma coisa o tomará.
Você acredita nessa relação de trocas? Compartilha com a gente a sua percepção e convicções sobre.
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