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Já falamos diversas vezes aqui no blog sobre a importância da gestão de pessoas, independentemente do porte da empresa e segmento de atuação. Agora, essa necessidade fica ainda mais latente se a companhia em questão estiver em crise ou, até mesmo, recuperação judicial. Afinal, onde ficam os colaboradores em meio a um cenário de instabilidade? Ou ainda, como gerir pessoas nessas situações?
Uma coisa é fato: estamos diante de uma alta nos pedidos de Recuperação Judicial. Segundo dados do Serasa Experian, 92 empresas recorreram a este recurso jurídico, só em janeiro deste ano. Isso representa um aumento de 37,7% frente ao mesmo período de 2022, e 90%, frente a 2021.
Dados como esse acendem um alerta, pois, mais do que adiar o pagamento de dívidas, um negócio precisa ser mais produtivo e assertivo do que nunca. Do contrário, não haverá meio que garanta um aumento expressivo na geração de receita.
Leia também: O que o caso Americanas ensina sobre Recuperação Judicial?
Preserve seu bem mais precioso: as PESSOAS!
O bem mais precioso de um negócio não são seus ativos tangíveis, infraestrutura, tampouco sua superioridade tecnológica. Decerto, investir em recursos que irão otimizar o processo operacional é bastante importante para o crescimento. Ainda assim, sem o capital humano nada disso se conectaria ou, sequer, funcionaria. De fato, ainda não existe uma empresa operada 100% por inteligência artificial, não é mesmo?
Consequentemente, isso faz do capital humano – e intelectual – o bem mais precioso de uma companhia. Isso porque a união de indivíduos com vivências, repertórios, personalidades e visões diferentes de mundo oferece um leque de possibilidades no que diz respeito a entendimento de ‘dores’ e solução de problemas.
Quando falamos de uma organização em crise ou no meio de uma RJ, essa habilidade é muito necessária, visto que é esperado que mais adversidades surjam no meio do caminho. E, ainda, que todos se mantenham focados mesmo com a pressão que essa situação exerce sobre o ecossistema.
Como gerir pessoas em meio à crise?
Estar à frente de um negócio, gerindo pessoas e processos, exige o domínio de muitos conhecimentos técnicos, dentre eles o de liderança. Nesse aspecto, precisamos compreender que a gestão de pessoas está diretamente ligada à gestão de emoções. Já te explicamos o porquê.
Primeiramente, tenha em mente que indivíduos, bem como suas emoções, compõem o mundo empresarial. Logo, conhecer, tanto do negócio, quanto dessas emoções, será determinante para a longevidade da empresa. Afinal, como disse acima, são as pessoas que fazem negócios, conduzem os processos, executam as atividades e lideram outros.
Identificar emoções é um grande desafio. Dificilmente, entendemos e lidamos com aquilo que sentimos nas diferentes situações do nosso dia a dia. No ambiente corporativo, isso é ainda pior. Isso porque temos a convicção que, dentro do trabalho, não podemos demonstrar emoções. Simples assim!
Por isso, o líder deve se dedicar a fazer a gestão emocional. Ele não impedirá que problemas ocorram, contudo conseguirá passar por eles de forma assertiva, apoiando a equipe e conduzindo as soluções de forma clara e confiante. Além disso, ele também vai estimular em cada integrante a habilidade de controlar suas emoções.
Fato é que um profissional inteligente emocionalmente consegue desempenhar sua função com mais destreza. Uma vez que, ao não se sentir abatido por situações complicadas, ele aprende a ouvir feedback de colegas e controlar suas emoções nos momentos de agir.
Inteligência emocional é liderança. A liderança e inteligência emocional têm como base pessoas capazes de reconhecer e lidar com as emoções conforme elas acontecem. Grandes líderes compreendem suas forças e fragilidades e conseguem se comportar com humildade e lidar com desafios sem deixar que os sentimentos comprometam o seu julgamento e posicionamento.
Não poderemos evitar os desafios e problemas, pois o avanço da vida como um todo passa também por essas questões. No entanto, podemos crescer e evoluir de forma mais harmônica e assertiva, à medida que cuidamos das nossas emoções. Todos ganham com uma boa gestão emocional: as pessoas envolvidas e os negócios, pois pessoas saudáveis, emocionalmente, se responsabilizam e buscam por soluções – ao invés de culpados.
E você, está fazendo a gestão emocional?
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